segunda-feira, 31 de março de 2008

liiivreeee \o/

É eu tô livre. Libeeerta de tuudo que me afligia e assolava! E só tenho a agradecer a Deus por isso ;)
Quero gritar pro mundo o quão MA-RA-VI-LHO-SO é o Deus que eu sirvo! A minha fé é como os montes de Sião! Inabaláááável! ;D

Se liiiga nisso *-*

Fui eu!
Quando a tardinha, triste recostada,
ao banco do jardim, ora florido,
sentires tua face ser beijada
N'um beijo doce, quente, enlanguecido ...
Perdoa, é, sim! A quem o beijo deu
Perdão, Por Deus! Quem te beijou
FUI EU!
Não te magoes! Volta um pouco mais
Teu rosto divinal para o Ocidente!
Assim! ... Repara agora nos casais
de cisnes a vogarem docemente.
Um outro ... ao longo e só! ... Ele sofreu
a dor que tu sofreste! a dor ...
FUI EU!
Aquele cisne, ali vogando a toa
deixando-se levar pela corrente,
é triste nenupar que, na lagoa
soluça e chama a companheira ausente!
és tu! ... o cisne, o nenupar
FUI EU!
Não chores mais! Volta teu rosto agora
para o levante da onda a brisa vem
cheia de beijos que a saudade enflora,
cheia de aromas que te manda alguém!
E a brisa de teus lábios recebeu
Um beijo igual! ... O pecador
FUI EU!
Meu bisavô escreveu esse poema! Eu achei, nas coisas velhas da familia!! Nossa fiquei maravilhada, essa folha velha, velha mesmo amarelaaada, comida nas beradas! Tô assim boba sabe! Fora que achei o poema lindo! ;) Poema do Falecido Nelson Durão! Nem te conheci mas te amoi Biso! *:

2 comentários:

Sentimentos disse...

Lindo o poema! quase chorei de tao lindo que é ç.ç

Sentimentos disse...

Dentre o que posso te oferecer

Te ofereço minha liberdade

Ainda tímida, recém saída

Do invólucro da invisibilidade

Que a mantinha prostrada

Débil , escondida



Te ofereço meus sentimentos inacabados

Ainda não burilados

Em minhas portas e janelas

Há muitas crenças abauladas

Muitas vontades

Em becos fétidos guardadas



Preciso sorver a essência da amenidade

O brilho tenaz da humildade

Não há sapiência

Na vaidade

Não há vida

Sem verdadeira serenidade



Interessa-me a alma

Despretensiosamente vestida

Quero trocar o casaco de pele

Pela blusa velha , puida

Leve e despojada

Num encontro decisivo com o nada



Calço a consciência

Com chinelos surrados

Desafrouxo os cintos apertados

Deixo os pés descalços simplesmente

Ainda que por um evaporável instante

Do meu caminhar errante