Quero gritar pro mundo o quão MA-RA-VI-LHO-SO é o Deus que eu sirvo! A minha fé é como os montes de Sião! Inabaláááável! ;D
Se liiiga nisso *-*
Fui eu!
Quando a tardinha, triste recostada,
ao banco do jardim, ora florido,
sentires tua face ser beijada
N'um beijo doce, quente, enlanguecido ...
Perdoa, é, sim! A quem o beijo deu
Perdão, Por Deus! Quem te beijou
FUI EU!
Não te magoes! Volta um pouco mais
Teu rosto divinal para o Ocidente!
Assim! ... Repara agora nos casais
de cisnes a vogarem docemente.
Um outro ... ao longo e só! ... Ele sofreu
a dor que tu sofreste! a dor ...
FUI EU!
Aquele cisne, ali vogando a toa
deixando-se levar pela corrente,
é triste nenupar que, na lagoa
soluça e chama a companheira ausente!
és tu! ... o cisne, o nenupar
FUI EU!
Não chores mais! Volta teu rosto agora
para o levante da onda a brisa vem
cheia de beijos que a saudade enflora,
cheia de aromas que te manda alguém!
E a brisa de teus lábios recebeu
Um beijo igual! ... O pecador
FUI EU!
Meu bisavô escreveu esse poema! Eu achei, nas coisas velhas da familia!! Nossa fiquei maravilhada, essa folha velha, velha mesmo amarelaaada, comida nas beradas! Tô assim boba sabe! Fora que achei o poema lindo! ;) Poema do Falecido Nelson Durão! Nem te conheci mas te amoi Biso! *:
2 comentários:
Lindo o poema! quase chorei de tao lindo que é ç.ç
Dentre o que posso te oferecer
Te ofereço minha liberdade
Ainda tímida, recém saída
Do invólucro da invisibilidade
Que a mantinha prostrada
Débil , escondida
Te ofereço meus sentimentos inacabados
Ainda não burilados
Em minhas portas e janelas
Há muitas crenças abauladas
Muitas vontades
Em becos fétidos guardadas
Preciso sorver a essência da amenidade
O brilho tenaz da humildade
Não há sapiência
Na vaidade
Não há vida
Sem verdadeira serenidade
Interessa-me a alma
Despretensiosamente vestida
Quero trocar o casaco de pele
Pela blusa velha , puida
Leve e despojada
Num encontro decisivo com o nada
Calço a consciência
Com chinelos surrados
Desafrouxo os cintos apertados
Deixo os pés descalços simplesmente
Ainda que por um evaporável instante
Do meu caminhar errante
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