O sangramento mensal é, por si só, considerado um acontecimento desagradável pela maioria das mulheres. Quando acompanhado de cólicas, porém, esse mero incidente da agenda feminina pode se transformar num episódio cíclico de intenso sofrimento, com sérias repercussões nas atividades domésticas, sociais, escolares e profissionais.
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O termo médico para as cólicas menstruais é dismenorréia (do grego, dis = difícil; menes = menstruação; reo = fluxo).
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A cólica é a manifestação dolorosa da contração intensa das paredes musculares de órgãos cavitários, como o estômago, os intestinos, a vesícula biliar, os ureteres, a bexiga e o útero. No caso específico deste último, um grupo de substâncias chamadas prostaglandinas - produzidas pela camada mais interna do próprio útero - tem um papel fundamental no desencadeamento da dismenorréia primária. O excesso na produção de prostaglandinas é mais pronunciado nos ciclos ovulatórios, razão pela qual as primeiras menstruações das adolescentes – que ainda não ovulam - são indolores. Horas antes, ou logo após o início do sangramento, as prostaglandinas começam a atuar, provocando contrações uterinas descoordenadas e intensas (dor). Outros sintomas, como náuseas, vômitos e diarréia, também podem fazer parte do quadro clínico.
Artigo mensal de divulgação científica em Ginecologia escrito pelo Dr. Carlos Antônio da Costa*
quarta-feira, 30 de julho de 2008
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4 comentários:
uiiiii
na proxima eu venho homem!
ahuahuahauhuahuahuhua
x3
depois dizem que ser mulher é fácil...
tsc tsc
s2
Falou Dr...
Falou Dra.!
hehe
corrigindo...
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